"Decisão política disfarçada de jurídica", diz Tenente Coimbra, sobre suspensão da votação na Emef Odila Maia Rocha Brito
O deputado estadual Tenente Coimbra (PSL) considera “um absurdo” o que ocorreu nesta quarta-feira, 18, em Campinas. A juíza Fernanda Silva Gonçalves, da 2ª Vara da Fazenda Pública do município, aceitou pedido de liminar da Promotoria de Infância e Juventude de Campinas e adiou a votação para escolher se a Escola Municipal de Ensino Fundamental Odila Maia Rocha Brito, no Jardim São Domingos, vai fazer parte ou não do programa federal de escola cívico-militar.
Tenente Coimbra fala durante audiência pública
“É uma decisão política disfarçada de jurídica”, critica Coimbra. “Algo descabido para um programa em que todas as etapas foram muito bem explicadas”, complementa. “Os opositores da escola cívico-militar tentam desqualificar de forma ideológica esse programa, que apresenta resultados de forma efetiva”, conclui o parlamentar.
“Nesta quinta-feira, 19 de dezembro, vamos entrar em contato com a Prefeitura de Campinas e o setor jurídico de nosso gabinete fará todo o trâmite necessário para reverter essa situação e poder garantir que Campinas tenha a primeira escola cívico militar do nosso estado”, anuncia o Tenente Coimbra.
Cartaz de apoiadores da escola cívico-militar
A decisão judicial que impediu a votação nesta quarta não especifica uma nova data para a votação. A suspensão causou revolta entre os pais dos alunos, que defendem a implantação do modelo na unidade.